sexta-feira, 31 de outubro de 2008

as mulheres & o amor

Agora, nessa madrugada, lendo o "Nossa Senhora da Pequena Morte" da Averbuck, eu percebi que todas as mulheres são iguais. Pode ser intensa, tempestuosa, culta, inteligente, o caos. Ou pode ser burra, ingênua, limitada, torpe. No fundo, todas as mulheres sofrem do mesmo mal: amor incondicional, paixão doentia. Não importa a mulher, ela sempre acredita que o aquele amor é o mais forte & puro & verdadeiro & que vai durar para sempre. Os meus amores nunca foram fortes nem puros. Sempre foram verdadeiros (por um curto período de tempo). E eu sempre soube que nenhum deles seria para sempre. Mas elas acreditaram que sim, que a eternidade seria como aquele abraço, aquele beijo, aquela noite, aquele "eu te amo". Mentira. Se não foi mentira na hora, tornou-se depois. As minhas sinceridades absolutas sempre foram tão efêmeras. Não há salvação para as mulheres. Elas vão continuar acreditando, vão acontinuar amando. E eu vou contiuar sentindo o que me cabe: esta eterna culpa.

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