domingo, 4 de novembro de 2007

Fuck.

Fuck all this shit. Fuck the coffee. Fuck the love. O que me importa? O que te importa? Fuck. Consciência de si mesmo e dos outros e do mundo... não serve pra nada! “Nós ainda somos os mesmos...” Pra que tudo isso? Todas estas angústias e desesperos. É tão mais fácil só se divertir e viver. Esquecer planos e objetivos. Viver um pouco. Viver muito. Eu só queria não ter mais que ser... fugir de mim mesmo. Morrer e renascer. Outra pessoa. Que não seja este conjunto de intensidades extremas. Não mais uma fera escura com sede de sangue e sentimentos. Uma outra coisa qualquer. Uma pedra ou uma árvore. Mudança mudança mudança. “Não tem volta.” Eu sou o que sou. Eu vivo na minha própria maldição. Então... fuck all this shit. Vou dançar tango e me dolorir. Vou dançar rock e chorar. Vou dançar aquilo e viver. Vou agoniar a mim mesmo e a todos à minha volta até quê. É o meu dom: a agonia. É a minha existência: o desespero. Boto álcool no café. Tomo um banho e saio na noite. Ando, danço, me alucino. Vivo! E me dôo todo, até a última gota. “...depois deito, depois durmo...

Nenhum comentário: